Ah!... Errei mais uma vez, eu confesso E já não há mais tempo para dizer: Errei... Por este amor malogrado, eu te peço... Esquece o que já nem te digo que sei...
Pois outra vez haverá um portanto, talvez... Talvez um “porquê”, um resquício do nada Um perdão para minha triste insensatez... Um silêncio da alma, novamente alvejada!
Por todo esse amor que calar eu nem pude, Por esta palavra em boca febril e tão rude... Eu suplico: Não te afasta de mim... assim...
Não sentencia o amor ao calabouço do nada... Esta alma que verte no abismo, tão calada... Em rubros laivos que serpenteiam em mim!