LAMA, MÚSICA E VINHO! Quedou-se no silêncio, a alma vazia...Por palavra rude e atitude friaQuando a noite se cobriu de medo... O Sol dourou-se de ouro e ferrugemPor negros fantasmas que surgemEnevoando vida e morte em segredo! E tudo ficou parado, quieto, estancadoEm garganta por suspiro trancado,Quando a vida se revela exangue... Deixando à mostra a lágrima vertidaEm face pálida por alma cativaE rubra por tal filete de sangue... Voltado o rosto, convertido o ateuPelo desgosto que o mundo prometeuEm jura solene de vingança... Viu-se agora em fatal redemoinho...Cercado de lama, música e vinhoCondenado por mórbida dança... A espreitar a vida em desafio...Eternizando em séculos a fio...O gesto original de vis convites... O bem e o mal se tornaram profanosAos místicos corações sobre-humanosE com o passado se tornaram quites!