A noite me invade umedecida de sereno onde as horas chegam e vão partindo Sinto por dentro uma dor sorrindo um arder sinuoso me consumindo
Onde estás, amor...que não te vejo? Me fere a saudade e o desejo
Vago nos instantes, na busca de um encontro nas estrelas que brincam de desencontro Me falta seus braços em enlace, como manto a me vestir de amores, secar meu pranto
Tu não sabes o amor que lhe tenho colhendo esperas que lágrimas contenho
Nestes olhos que transbordam nuvens de esperança nesta face que guarda a inocência de criança Não me oculte da vida o próprio ar pois de ti, anseio por me embriagar
E chegues assim bem perto, a pequena distância e me ofertes teu amor como herança
E me faça única entre as mortais a conhecer seus atributos em faculdades angelicais.