Senhor!

Eu simples e mesquinho no teu universo,

a fugaz sombra, da tua divina luz.

Ergo temeroso este meu simples verso;

Pensando feliz… que ao Senhor me conduz!

Se ele chegar às fímbrias do teu manto;

Meu verso é divino… dos anjos, é seu canto.

Senhor!

Este humilde servo te faz oração,

aquieta a raiva da mãe Natureza;

Que teus filhos poupe, ao fogo do vulcão

e que as águas nos dêem, apenas beleza…

Sei que o homem é vil, e esqueceu o amor,

mas que se poupe inocentes… Por favor!

Senhor!

Há crianças com frio, pelas ruas pedindo.

Olha os velhos gemendo pelos caminhos…

TUA bendita mão… Tenho Fé, está vindo,

no consolo do amor, que são TEUS carinhos.

Eu sei Senhor que tu és o protector e pai;

Por isso perdoas ao homem, quando cai.

Senhor!

Da tua sandália, sou apenas pegada,

no chão impressa, com o teu peso de amor.

Estou na vida esperando tua chegada,

ouve o meu brado, retira aos pobres a dor.

Meu Deus! Espero apenas o teu sinal.

O teu nascimento é viver o NATAL.

Senhor!

Simples, pobre… e pouco tenho para dar;

Mas à minha mesa estará sempre vago,

junto ao meu coração é o teu lugar.

Porque ao seres bebe quero o teu afago…

Dai-nos a paz e que a pomba branca afinal,

seja a melhor prenda… do nosso NATAL

Poema de amor a Deus e Santo NATAL

Estoril – Portugal

05 de Dezembro de 2010