Do pó viemos e haveremos de voltar, porque na essência somos todos sempre iguais. Se Deus nos molda como um barro singular é a mesma argila que nos faz sermos mortais. É uma ilusão que alimentamos por pensar que cada um possua dons especiais. É bem verdade, cada um tem seu lugar, que se, hoje, é seu, num amanhã não será mais. E se ficamos na soberba a ruminar, esse prazer é uma alegria bem fugaz. Nos endeusamos e subimos num altar que vai ao chão tão logo a morte venha atrás. Perante Deus, que vida veio a nos soprar, seremos pó, somente pó e nada mais.