Quero
rasgar-te a
carne de vidro
com unhas de aço...
Embotar teus
pensamentos
com imagens
do corpo nu...
Encaixar em
tua mente e
esculpir o
símbolo em
teus olhos
verticais...
Colar-te
na seiva
provocando-te
alucinações e...
Urrar entre
estágios
compulsivos e
lascivos...
Saudar
constelações
recriando o
berço do amor...
Estou a
transgredir os
limites
da hipocrisia...
Deixo a
marca
da cera
vermelha
derretida no
pergaminho do
teu coração
ainda em
descompasso...
E da saliva
mista com o
suor da
saudade
digo-te o
impronunciável...
.