Escrevo entre o ócio e o desalento, frutífero sol do pensamento que margeia nos meandros de um coração alvissareiro.
Sigo entre pegadas nas estradas da alma que levam-me ao lugar do nosso encontro...
Elas (deusas)
Esferas pulsantes de magenta, refletem nos epígrafos a condensação, são nuvens de grifos no auge da magia do pensar.
Quero liquidificar os frutos dentro dos liquidificadores astrais e, perpetuar a arte, transpassando um portal glorificado.
Recebo os números secretos encrustados nas dimensões Bóreas...
Eles (deuses)
São fosforescentes elementais na escrita superior do (meu) Eu.
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*Bóreas ou Boreas - na mitologia grega, era um dos Titãs que representavam os ventos - sendo este o bravio vento norte. Na mitologia romana, recebe o nome de Áquilo, Aquilon ou Setentrião de "septem" e "triones" (sete trios, literalmente) - alusão à constelação da Ursa Maior. De Setentrião deriva o sinônimo pouco utilizado para as coisas relativas ao norte, "setentrional".