Serei uma eterna romântica;
Embora seja uma solitária contumaz.
Na minha concha, o espaço é limitado;
Feita sob medida, para mim.
Ainda prefiro o meu modo celibatario;
A ter que tolerar as mentiras;
E desculpas esfarrapadas e infantis
de algum pretenso cigano, em
sua malfadada falta de criatividade;
Na tentativa de manter sua conquista,
Sobre meu pobre ser entediado e sem tempo para tudo isto.
O resultado é medonho:
A tal da solidão a dois.
Amar é necessário.
Amo amar!
Porém, cada um no seu quadrado;
Respeitando a inteligência e integridade do outro.
Às vezes, surpreendo-me flutuando
Em sonhos de construção com alguém;
Mas a razão, chama-me à responsabilidade,
e volto à terra rápido.
Ainda prefiro as inspirações,
dos meus versos.
Quem sabe, talvez um dia?
Grace Fares
Pensamento inspirado no poema de Doroni Hilgenberg - Imitando o Poema Cabralino e
No Pensamento da minha amiga Meus momentos (CY) - Silenciosamente.
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Gentil interação do poeta Carlos Rodolfo Stopa
alguma reflexão:
solidão é habitar este [meu] corpo,
levá-lo por aí, como se estivera distante de mim.
É como se, ao ser visto como um estranho,
eu mesmo me estranhasse...
perdendo-me do olhar de quem me olha
- sempre.
Obrigada pela sua gentileza, grande beijo no seu coração Carlos Rodolfo.