Separa-nos só o véu que me atravessa,
do meu ventre às tuas asas, anjo meu…
separa-nos só o céu que me confessa
que a eternidade é minha cúmplice, e eu,
mãe ainda,
embalo-te no meu útero de esperanças,
alimento-te de fluidos essenciais,
(que das lágrimas retêm semelhanças),
até que eu parta, anjo meu, aos meus sinais.
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