Teus mais belos escritos serviram de alimento
A traças dum passado tão irônico e breve,
O testamento dizia nunca ter tido sentimento,
Mas quantos amores declararam-te paixão verve?
Teus caminhos nunca abriram a primeira porta.
As fechaduras enferrujaram do constante pranto,
Estava então no corredor com quem não se importa...
Mas quantos amores te deixaram aí no canto?
Teus questionamentos amorosos são infundados!
É piegas e estúpido crer ter amado amadores
Crer ter capacidade de ter sentido tais pecados,
Faz da existência uma utopia atéia de despertos sonhadores,
E amados ou não esses amores foram os mais inspiradores!