garoa em tarde pálida
embaça o vidro e o olhar
apertado peito respira doído
coração bate não querendo
pensamento luta para não lembrar
a mente teima em recordar
nos olhos uma lágrima equilibra-se
feito trapezista recusa cair
encosta a cabeça no frio vidro da janela
a saudade invade o corpo teu
a lágrima perde o equilíbrio!