Nos meu dedos as carícias,
no sedoso dessa pele.
Desenhando as delicias,
como ponta de cinzel.
Deles nasce o poema,
delírio de sentimentos;
São a verdade suprema,
de carícias e momentos.
O seu toque é prazer,
num longo acariciar…
Nos teus seios é viver;
No teu corpo é amar.
Mas para que fiques louca,
meus lábios vão percorrer;
Ouvindo essa voz rouca,
na delicia de viver.
Ao beijar teu corpo nu,
ao percorre-lo deliras;
Sabor que me dás tu,
nos beijos que me atiras.
Nossos lábios são canção,
um sonho de encantar;
São ternura e emoção,
quando juntos… a beijar.
É assim o nosso amor,
cantado ao alvorecer,
tem a delícia da flor
e o gosto de viver.
Estoril – Portugal