Eis o pássaro que não encontrou conforto, Nem guarida em coração humano, Pois rumou as asas em trágico porto, Causando em seu ego, irremediável dano...
Eis o porto, já não mais tão seguro, Mas revestido de ilusões falazes Sopradas pelo vento do oceano escuro Que não reflete, da lua, as tantas fases...
Porque as fases passam com o tempo E a lua se torna minguante E extenuada como o próprio vento, Declamando o tropel da vida extenuante;
Feito corcel em disparada aflita Que avança sobre o pássaro em desencanto E como este pássaro, minha’lma grita E neste grito, eu soluço um canto!