Um beijo...

Acordei, em passarelas... Em escadas...Em nostalgia...
Ah! coração alado... Às vezes, manso... Por hora, sagrado.
Os passos que vêm das sílabas... A inconsequência de menina.
Perambulo... Perco e embrulho as pétalas que jogas ao mar.
Passarinho canta alto... Nos coqueiros do destino.
A aroeira, em flores avermelhadas, forma um tapete para os meus pés.
Quantos passos ainda?... Ah! A mente encanta de tantos nós...
Voa... Canta alto passarinho, na janela.
Bem que te vejo... Boa-nova... O beijo na vidraça enluarada.
As contas da dança... As veias que serpenteiam a minha morada...
Todas elas ainda brindam as pérolas rasgadas...
Rendas e imóveis paredes... Um beijo doce do destino encantado... Hiato.
O respirar lento... Fato
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