A lua reflete, o humano se repete a cada noite,
O planeta está se exaurindo em guerra, dor, fome...
O sol queima, o câncer consome e comem carniça.
Há o fim para todos, não se preocupe, isso é certo!
Não se culpe, a inconsciência e apatia foram coletivas,
A destruição trouxe o instantâneo prazer, todos sentiram!
Ninguém fez nada, ninguém chorou, nem pelos corpos...
O nada foi o maior movimento, a maior ação...
O mérito é todo nosso! Nós pedimos essa degeneração,
Todo o sangue derramando pelo egoísmo glorioso da danação...
Todas as vidas mastigadas numa alimentação ineficaz e assassina...
Ah humano maldito! E eu sou cúmplice por ter nascido assim.