Insana e mal entendida genialidade,
Memória pródiga de muitos frutos
Por vezes estragados de brutalidade
Especializada em mundo de injustos.
Para que vale a inteligência
Se a dor, a revolta e a tristeza
Apontam a falta de sapiência
Para lidar com amor e beleza?
Tristes ícones de raro e solitário saber!
Atores forçados de palcos indesejados.
Encenam, desastrados, um pobre viver...
Quando só queriam amar e ser amados.
Loucos gênios que sonham, errantes!
Desejavam cometer só loucuras de amor.
Sem escolha, porém, nasceram pensantes.
Hoje a incompreensão lhes causa torpor.
Dalva da Trindade S Oliveira
13.08.2010 00h20m
- Esta poesia integra o livro POESIAS ENCANTADAS - Antologia Poética Nacional Nº 1– selecionada pelo Organizador da Obra –p.39 -Nov.2010 - Editora Ixtlan, São Paulo - SP