Quando ouvimos estas palavras
É um ensinamento profundo
Que é da família que nasce
O destino do mundo.
A família é como as plantas
É um exemplo absoluto
Se cuidadas com carinho
É certo que darão bons frutos.
Como pai, sempre imagino
Que é um triste destino
Uma criança abandonada
Por um pai sem coração
Eu digo com confiança
Que nem uma das crianças
Não deseja isso não.
Quem desejaria ser
Um menino ou menina
Que chega perto da vitrine
E enche os olhilhos de lágrimas
Olhando os carrinhos, as bonecas
E nem adianta chorar
Mamãe não pode comprar
Papai sumiu levou as brecas.
O casal é como a casa
Tem de ser bem programada
Se construída com capricho
Será uma boa morada.
Na família as paredes
E esteios são o pai
Se paredes e esteios forem fracos
É claro que a casa cai.
O papel da mãe é a cobertura
Dá carinho e ternura
Não deixa a casa ao relento
Se a cobertura desabar e
Toma sol, chuva e vento.
Como pai, olho meus filhos
Uma fortuna que Deus me deu
Pergunto sempre a mim mesmo
Que pai sou eu?
Se sou mesmo um modelo
Para meus filhos copiar?
Um espelho sei que sou
Para meus filhos olhar.
E que olhe direitinho
Para que possam seguir
Mas, que saibam discernir
Quando fiz mal, quando fiz bem
Assim poderão espelhar
No pai que eles tem.
Se fiz bem e fiz mal
Aos meus filhos quero implorar
Que dos dois, fiquem com um
Com o bem, vou confiar.
E assim são os exemplos
Que aprenderam comigo
E que saibam separar bem
O joio do trigo.
Todo pai deve passar a seu filho
A maior vocação que tem
Que é amar a Deus
E ao próximo fazer o bem.
Sempre passo a meus filhos
Meus sentimentos de pai
Se queres ser feliz nesta vida
Segura na mão de Deus e vai.
( * ) A referida poesia é de autoria de ( Manoel da Silveira Corrêa - conhecido em Vazante-MG como: Manoel da Tunica). Disponível em: http://rogerioscorrea.blogspot.com