Como o tempo passa até
Parece que voá
Pensamento é passado
E a realidade é coisa boa,
Lá encima, perto da Lapa Velha
Tapera uma casinha
O a b c eu já sabia
Quando entrei na escolinha
Que ficava no começo
Da estrada da biquinha.
Dona Elisa, Dona Zilda
Que eram tão boazinhas
Ensinavam o bê-a-bá
E faziam brincadeiras
Uma que ficou gravada
Dona Terezinha Oliveira
Terezinha Xavier
Dona Delcia e Zizinha
Uma educação tranqüila
Na currutela da lapa
Uma pequenina vila
Quando as professoras falavam
Todos bem observavam
E tudo se aprendiam
Quando falavam numa excursão
A turma toda aplaudia
E o local onde ficar
Seu Zé Virgílio ou Dona Tunica
E sempre com alegria
Uma voz sempre surgia
Fazendo exclamação
E era vista com bons olhos
Vamos lá para o pau de óleo
Não havia objeção.
A turma contente em fila
Pela estradinha seguia
E lá na frente se via
Era o Córrego Pamplona
Pelas pedras atravessávamos
No pau de óleo chegávamos
E começava a festona.
Para o pau de óleo eu olhava
Os seus galhos balançavam
Até queriam falar
Eu estava matutando
A muito tempo esperando
E demoraram voltar.
Ali agente brincava
Por mais que se contemplava
Bem fundo no pensamento
Naquela arvore eu via
A natureza, a poesia
Para mim um monumento.
Um monumento criado
Que para nós foi plantado
Pelo nosso criador
Que devemos admirar
E preservar com amor.
Relembro, numa excursão
No terceiro aninho eu estava
De uma coleguinha eu gostava
Aquele amor de criança
Ela me correspondia
Em seus olhinhos eu via
Em mim tinha confiança.
Ali agente brincava
Baixinho ela me contava
Pra longe vamos mudar
Quero que lembre de mim
Quando o pau de óleo olhar.
Chega... Parabéns Bairro
Novo Horizonte
Um dos orgulhos de Vazante
Tem pau de óleo e muito mais
Novo Horizonte, esses elogios
São reais
Novo Horizonte, a você quero afirmar
Vamos juntos analisar
Com o tempo o que se deu?
A minha Lapa virou Vazante
Com um progresso fascinante
Orgulho do povo seu.
pau de óleo, nesses versinhos
Agradeço com carinhos
Que nunca deixou de dar
Quanto tempo meu amigo
A ninguém nega abrigo
Sempre irei te visitar.
( * ) A referida poesia é de autoria de ( Manoel da Silveira Corrêa - conhecido em Vazante-MG como: Manoel da Tunica). Disponível em: http://rogerioscorrea.blogspot.com