Foi bruxedo ou alquimia,
o que nos aconteceu;
Esse mar onde te via,
sabias que era meu?
É assim o português,
dono do mar e da vida.
Quer tudo o que lhe dês;
Sabias minha querida?
Fez da saudade o fado
e quando ele cantou,
ser feliz sempre a teu lado.
Sabias que ele sonhou?
Viu alegria no ar,
a terra de mil encantos,
viu-te mulher a amar…
Sabias tu dos seus prantos?
O amor não conhecia;
Havia brilho no ar.
Esse amor já existia;
Sabias como encontrar?
Negro destino seria,
de paralelos caminhos,
que a vida ao dois nos daria.
Sabias dos meus carinhos?
Mas a vida nos juntou,
como eu e tu querias,
nada mais nos separou.
Porque isso já tu sabias…
Sabias do meu amor.
Sabias que renasceu.
Sabias na tua flor…
Sabias que era teu.
Estoril – Portugal