Os olhos por algumas vezes passam Breves se cruzam, liquefeitos e se vão Mas antes, por instantes se estendem Qual rios indo, claros, na mesma direção
São luzes úmidas, estrelas luzentes Brilhando castos à alegria de um sonho Ou são pássaros em busca de ninho Se o mar lhe brame, ignóbil e tristonho
Algumas vezes o que passa é o sonhar Que desatento, displicente, enlevado Pelo caminho se perde, nalgum lugar
Apartam-se os olhos do que foi sonhado Passagem que o tempo se põe a guardar Pousando-as, quimeras silentes no passado
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