Dor, desespero, angústia e pesadelo,
Fazem morada onde o amor não existe
Porque longe do amor a vida é triste,
Sombria e fria, quanto frio é o gelo.
Sem um amor não existe quem suporte
A dor de viver só, de alma sofrida,
Como um fantasma errante pela vida,
Longe da paz, só se esperando a morte.
Sonhos não há, nem meta pré-traçada...
Toda esperança se transforma em nada,
E o ser, da solidão, faz-se cativo.
Por isso agora à Deus pedir eu venho:
“Deixe eu amar com todo amor que tenho;
Deixe eu morrer de amor enquanto vivo.”
Sá de Freitas
Avaré, SP