Dalila

Dalila! Dalila!

Perdeste Sansão!

Tiveste o amor,

tiveste o perdão,

no entanto, Dalila,

teu fraco é poder;

perdeste o amor,

perdeste o viver.

Dalila! Dalila!

Teu mundo acabou,

mataste Sansão,

o poder te matou.

A vida, Dalila,

não é bem assim:

quem vive na paz

tem vida sem fim.

Dalila! Dalila!

O poder te enganou,

teu mundo de luz

não vê mais amor.

E as trevas, Dalila,

que levas no olhar

são trevas sem fim,

não vão te deixar.