Vozes que se calam emudecem a alma nascendo o silencio. São veracidades de olhares esfaimados sob noites agitadas em labirintos fugidios, que entorpecida sofre a alma gélida, emudecida.
Por vezes até quebramos o silencio, soltamos a voz, entre fingidos e fingidores somos pobres de alma nessa terra atroz.
Cala a poesia por vezes enfraquecida, numa estrada sem desvios nos tornamos egoístas, Nesse querer sem saber parecemos falsos artistas.
Nessa minha contribuição que passa desapercebida, falar ou encabrestar a língua, eis a questão, Porém os olhos lacrimejam na simples metáfora para a solidão
Renascem os sentimentos melancólicos em oceano de lágrimas acalentando no peito a dor, e a alma ferida busca explicação. Entretanto, nem tudo na vida se explica, Pois é no silêncio de um pensar que a mim mostra sem querer que:_ Sem nada ter, eu tenho tudo, eu tenho muito mais.
Nasci do amor, me fizeram ternura, impossível abandonar meus sonhos, impossível não falar do amor, do meu amor.