Ah... Não me peça mais Do que posso lhe oferecer. Eu sou assim – a incógnita ambulante Cambaleando, errante, Nem p’ra onde, nem por que... Apenas sigo A que meus passos me levam Sem direção... Sem noção do que procuro, Perdendo-me no escuro Dos lugares que passei Mas eu não sei... Se vou me encontrar um dia Ou mergulhar em nostalgia. Sou o avesso do bom senso. Ando às tontas... Eu não penso! Amante, apaixonada Improvável idealista Misteriosa, amargurada Do passado, saudosista. Sou ave de asas quebradas Que tenta sair do chão... Arranho o ninho, desesperada, Em tempo de arribação. Sou presa fácil - sem voar... E nada posso lhe dar!
ENTREGA A ti eu entrego, inteira, minha alma verdadeira, o meu corpo em desconforto. Pois o tempo passa e leva, na verdade ele carrega, a juventude faceira, fácil lenha pra fogueira, sem desculpa, sem perdão. Sobra apenas o coração, que pulsa forte e constante, - incógnita, será, ambulante – sempre em tua direção. (HLuna)
Obrigada, doce Helena, Pela entrega de seus versos. Que torna a v ida amena Em meus dias tão dispersos! (Milla)
Nada pedirei... Mas aceite tudo... Tudo que eu possa te dar... Juntos... Podemos voar... viver... Aprender... Brincar amar... Deixe-me ao menos tentar... Te dou minhas asas... Meu amor... Minha Vida... Sou aprendiz´... É certo... Mas, prometo te fazer feliz... Deixe-me ao menos tentar... (Dolce Bárbara)