Um naufrágio me invade.
É preciso escrever os poemas todos:
o amor, as rosas, as borboletas,
o teu rosto, os entardeceres,
dar voz às águas, e aos sussurros
que se levantam.
Um naufrágio me invade,
e eu preciso dizer de novo,
antes que seja tarde:
amo-te!