Quem sou eu? Quem és tu? Quem somos nós? Ninguém pode atender a tais questões. Ante outros somos uns e, quando sós, livramo-nos de ter tantos senões.
Àquilo que se chama identidade não passa de um disfarce que ostentamos. Sem essa camuflagem, na verdade, desvendam-se mistérios que ocultamos.
De tanto nos guardarmos nesse embuste que somos o que aos outros se revela, passamos a esconder, custe o que custe, noss’alma e tudo aquilo que há só nela.
Ninguém é realmente o que é mostrado. Nós somos o que em nós é camuflado.