Um grito
Nas calçadas do mundo.
Mais além
Um gemido de dor.
Ó, um ser humano.
Padecendo da desumanidade
Deste mundo sem amor.
Onde homens matam friamente
Inocentes crianças.
Estampados nas manchetes dos jornais.
A degeneração do homem
O desapego frente
A própria vida humana.
Nestes corações frios
Nestas mentes perigosas
Desapegadas a própria vida.
Pergunto-me.
Onde estão nossos governantes?
Que vêem a violência
Pelas ruas.
E nada fazem.
Pois de seus gabinetes luxuosos
Criam leis aumentando seus salários.
E o povo inocente
Sofre a conseqüência do descaso
De nossos políticos.
A culpa é de quem?
Nossa!
Nós os elegemos e temos poder.
Para falarem em nosso nome.
Mas, precisamos gritar ao mundo.
Nossa revolta contra essa barbárie
Em que nossa sociedade
Encontra-se.
A cada dia são horrores enfrentados.
Estes bandidos
Tornan-se feras.
E agem sem piedade pelas ruas
De nossas cidades.
E matam friamente inocentes
Sem valorizar a vida.