Clareias meus pensamentos obscuros
Arrancaste os sofrimentos possíveis
Minhas montanhas tinham odor de amargura
E confesso o medo que tu partirias!
Falam que a distancia causa o esquecimento
Mais é falho tal pensamento...
Pois lateja em meu corpo como prisioneiro
A presença tua, sonhos meus de ventura!
Diz-me a verdade que ignoro,
Mais confessas me querer tanto
E meus olhos por ti brilhando...
Refletindo pelas frestas que me observas
Se meu sarcasmos te irrita amado
Me delicio com o teu xingado...
É quando me dou conta do quanto sou tua
Nas horas em que te acuo com o meu palavreado...
Engulo o “eu te amo”
Em salivas que escorrem pelos lábios,
Provocando-te tesão entre tuas coxas
Ah! Se minha boca fosse esse acaso!!