Deixo-te na quente manhã de janeiro com a consciência dividida entre a culpa e o perdão.
Deixo-te ainda envolvido nos lençóis, no grito abafado das batidas do meu coração.
Deixo-te com minhas veias bulindo, os olhos marejados expelindo lágrimas de compaixão.
Deixo-te melancolicamente a compasso com minha míngua respiração.