De sentir, mais que de ter, que de tocar, foi a pedra de toque que te fui... Colheste-me à mão, em flor de perfumar e promessas de água límpida onde me abrir. (Des)fiz-me em maciez de pó, desisti da solidez que me moldei... mas, num reflexo impensado, num impulso irreflectido, sem sentir o calor da nudez de seda que me fiz, dispersaste-me ao vento...
E eu, matéria solúvel, perdi-me no mar averno em que me deitaste...