A perene sublimação de um ser
Que brinca com a morte
Que brinca com a vida
Que se transforma à luz de um amor
Que plana suas asas
Buscando o infinito
A procura de um ombro amigo
Pra consolar sua dor
Uma dor indelével sem humor
Impotente que estou
E nessa busca incessante
Mesmo que por um instante
Encontra a suave voz
Do seu infinito amor
O amor sublime que tanto buscou
E emergido das cinzas
Abraça a vida
Se envolve sem pudor
Com autoridade forense
De um ser quase circense
Que encontrou o seu puro amor