DESPEDIDA DA VIDA
TÂNIA AILENE
Nunca duvide do quanto estou
sendo honesta com você
chorei, refiz sentimentos
vaguei no fundo da existência.
Não me cobre uma culpa que não tenho,
minha angústia, tem um preço.
Um grito do desespero
espanto do inferno
vivido com questionamentos
sangra alma perdida.
Já nem sei onde foi que não explodi
machuca ouvir dúvidas,
palavras amargas
sofrimento sem rumo.
Na despedida da vida
nem lenço branco... Espero.
Quero o fim!
Esse nó na garganta,
que mágoas, ainda terei que passar?
Qual a verdade que espera?
Acreditei em você
investi meus sonhos, ilusões,
choro o pranto dos desesperados
encurralados na viela da escuridão.
Se isso é viver:
Estou no limite
da covardia dos humanos.
Não quero ser tua, nem de ninguém.
Morro para te provar que
errado é você!
TÂNIA AILENE
RIO DE JANEIRO
http://nuapoesia.blogspot.com