Quando falo de amor
Meus olhos enchem d’água
Sinto no peito tanta dor
E saudade vira mágoa
E feito rio teimoso
Transborda meu penar
Afogando meu amarelo sorriso
Transforma-se em mar
Em suas ondas não sei como nadar
Naufrago na solidão e me ponho a chorar
Cada lágrima um verso
Em cada verso desilusão
Desculpas então eu lhes peço
Por essa triste canção
Mas o amor me foi cruel
Feriu o meu coração
Descoloriu os meus sonhos
Tornou meu sol em escuridão...
E sem manhãs de esperança
Sem flores pra desabrochar
Como posso do meu deserto de amor,
Ter rosas pra te ofertar?
soturna é minha canção
é triste o meu cantar
mas o que posso fazer se sofro por amar
se meu verso te entristece
perdoe meu coração que chora lágrima amarga
da decepção sobre essa canção
quem dera flores eu tivesse
pra meu verso alegrar
mas o que posso fazer se sofro por amar