Vendo branco, como era minha alma Amarelo, como tornou-se meu sorriso Vermelho de paixão, roxo de prazer Verde (ah, o verde!) como eram todos os meus dias, Cinza, como foram se tornando... Não há quem resista ao marrom, E devagar e furioso, torna-se negro!
Recebo de volta o meu branco, O amarelo e o verde que amo. Vermelho, volte correndo e faça-me roxa Nunca mais atreva-se a ser cinza! E negro... que leve para quem me trouxe Estes dias em que as cores de minha vida Foram misturadas em uma aquarela Mal cuidada, abandonada perto da tela Onde eu não fui a pintora.
Exercício poético do Fórum do Recanto das Letras Mote : Cores - proposto pela Poetisa Eritania Brunoro