POETAS LEVANTEM A BANDEIRA DA PAZ

POETAS LEVANTEM A BANDEIRA DA PAZ

Tenho o meu método pessoal para escrever

Respeito toda modalidade de expressão poética

Uso a poesia para a realidade descrever

Respeitar as diferenças é meu código de ética

Deixo a vaidade de lado e fundo mergulho

Idéias viajam na minha mente como cometas

As rimas não desprezo delas tenho orgulho

Posso dizer que sou dependente das letras

Não me preocupo com as suas medidas

Valho-me muito das liberdades poéticas

Um barraco ou um castelo nelas construídas

Faço o possível para respeitar as métricas

Aos poetas acadêmicos não quero causar mágoas

A poesia que eu faço, não aprendi na escola

Não pretendo ser um divisor de águas

A minha poesia o pré-conceito não extrapola

Eu não escrevo em troca de ouro nem prata

Satisfaço-me com uma salva de palma

Sou um simples poeta autodidata

Escrevendo poesias derramo minha alma

Como poetas não somos gladiadores romanos

Temos o poder maior que uma espada

Ao mesmo tempo somos meros humanos

E instrumentos do tudo e do nada

No coração do poeta existe um celeiro

Armazém das experiências acumuladas

Poderá travar um duelo verdadeiro

Quando em busca de palavras ordenadas

Assim como a água movimenta o monjolo

Num ritmo frequente com desfecho pulsante

Tem o poeta em sua obra o consolo

É a roda viva da vida deste amante

Amantes da vida e da livre expressão

Trazer um mundo melhor o poeta é capaz

Para mim a poesia é uma forma de diversão

Poetas levantem a bandeira da paz