“O amor não tem que ser uma história
com princípio meio e fim.” (Fábio Jr.)
O amor arrebenta grilhões,
aproxima enormes distâncias,
é o consolador de decepções:
ele anima e oferece sustâncias...
O sentimento amoroso
encara, sem temer, o inferno
e dispara o seu poder eterno,
com o intento vitorioso.
Mas, o amor, ao ser confundido,
com a fugacidade da paixão,
faz o seu clamor e nem é ouvido.
Quando o amor, porém, vai embora,
a saudade entra em ação,
consolando uma dor de quem chora.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 12/02/2009
(00 hora e 09 minutos).