“Eu vou lhe contar uma história
bem curtinha, fácil de cantar”.
(Ednardo)
Era uma vez um gatinho manco,
que se fez um amiguinho franco
de um ratinho branco...
O ratinho branco
e o gatinho manco
eram amiguinhos
de dois menininhos.
O menininho preto
era amiguinho do peito
do menininho branco,
dono do gatinho manco.
Um dia, o cachorrinho marrom,
da casa de um vizinho
conheceu o coelhinho bom,
primo do ratinho,
do preto menininho.
Aí, o gatinho manco,
do menininho branco,
conheceu o patinho pretinho,
amigo do pintinho amarelinho,
da casa de um vizinho.
Os novos amiguinhos
foram apresentados
aos velhos e, juntinhos,
seguiram civilizados
e belos caminhos,
sem preconceitos
de cor, nem de raça,
bem refeitos
da dor e da pirraça.
Porém, não foram aceitos,
pela massa, considerada
funesta e discriminatória,
para a qual é dedicada
a moral desta história:
Nem existe um bem eleito
num triste preconceito...
Paulo Marcelo Braga
Belém, 15/02/2009
(09 horas)