(Para os seres amados e amigos ausentes)
“Por Deus, nunca me vi tão só.”.
(Renato Russo).
A ausência de um ser amado,
de um ser amigo, parece
com a aparência do abandonado
abrigo, onde só cresce
capim, muita erva-daninha,
além de lembranças diversas
e o fim, na treva, caminha,
sem esperanças e sem pressas...
A ausência de um ser amado,
de um ser amigo, tem um som,
sem interferência, escutado,
no dilema do zumbido, pelo dom
de quem procura, na solidão do caminho,
algum poema, inserido num tom,
que tem na ternura de um coração sozinho.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 12/06/2008
(23 horas e 40 minutos).