Penso tanto em nós, Meu amor, velho menino! Brandamente clamo teu nome E nunca mais vieste... Mas quando durmo Ouço teu chamar e te atendo... Espera, porém o sol raiar E irei ao teu encontro! Pra que de mim não te esqueças Vou repetindo teu nome, Até de manhãzinha... era a tua voz! Sinto uma saudade teimosa E pra ti envio Ondas de toques furiosos Do meu coração Pra que de mim não te esqueças, Quando o sol vermelho nascer. Na névoa do sono cansado Em mim permaneces... Penso tanto em nós, No que fomos, no que és, Apenas um (menino-velho...) Um velho menino... Guardado carinhosamente Dentro de uma caixinha De poemas, poemas...
(O astro-Sol me recebe e me aquece, em domingo claro na ilha)- 18 de janeiro, 2009