Foste quase amor, meu amor...
Quando me olhaste e eu ousei corar,
Quando me tocaste e eu temi vibrar,
Quando me tomaste e eu não quis ficar,
Quando te fugi, mesmo a estremecer...
E quase é só quase,
Não é inocência,
Fugir da verdade
É a pior demência...
E eu fui quase amor em ti...
Quando te olhei, fingindo não ver,
Quando te toquei, sem me aperceber,
Quando te tomei, por não te querer perder,
Quando me perdi do teu verbo amar...
Mas quase é só quase,
Nunca a certeza
Nem eternidade,
Talvez só... tristeza!