"AO SOM DO VIOLÃO"
Foi a minha alma
quem sorriu pra tua
quando aquele beijo
ao clarão da lua;
Foi no desencontro
que nos encontramos
quando uma serenata
eu fiz na sua rua;
Ao abrir a boca
pra cantar os versos
quando nos seus gestos
fiz a voz sair;
Fiz improvisado
pela imagem tua
só uma silhueta
no clarão da lua;
Fiquei empolgado
ao som do violão
quando me fizeste
um sinal com a mão;
Pois nem eu sabia
que cantava assim
foi quando senti
o teu amor por mim;
Hoje não se faz
mas lindas serenatas
nem se vê o brilho
da chuva de prata;
Que cai entre as folhas
do escuro das matas
que o clarão da lua
fazia cascata.