Amor sedento A secura em minha gargantamal engole o pó dessa esperaem que a ânsia de ter-te é tantaque minh’alma até degenera. Se parte de ti não é santaés divina em outras esferas.Dar-me a ti, no almoço e na janta!Se eu pudesse! Ai! Quem me dera! Amargura em ti, há quem veja!Nem todos se dão ao prazerdo sabor quem em ti mais sobeja. Que censurem, pois, meu querer,pois contigo, amada cervejasinto mais o gosto em viver!