APERREADO
Há um estrado na estrada que estranho,
Sem tamanho, sem ganho, sem fato;
Pago o pato, no ato derrapo:
Quando escapo, farrapo de rua...
Insinua essa crua querela
A esparrela por ela inventada.
Por um nada uma espada me espanta,
Fora tanta a garganta um só grito.
Interdito esse aflito relance;
Longo alcance a nuance aparece
E merece a benesse; um abrigo.
Há perigo, isso eu digo; não calo:
Todo abalo no estalo da terra,
Onde a serra que emperra não vá.
Na Escola do Amargo, a quem ofereço.
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