De corpo e alma
Nada sei, é verdade, de ti.
Ou eu saiba um pouco talvez.
Por aquilo que eu mesmo já vi,
eu pretendo ver mais outra vez.
O que eu soube não mais esqueci
e o que eu vi tu, por certo, não vês.
Teu semblante me diz: “eu vivi!”.
Mas não disse-me ainda os porquês.
Pouco importa o que ainda é velado.
O segredo é que faz a magia
de aos poucos se dar revelado.
Hoje eu vejo o que antes não via.
Quero muito ficar a teu lado
e aprender-te um pouquinho por dia.
.oOo.