Poema para Miriam
(ARTUR da Távola)
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De onde vem o bem
O bem
Meu bem
Que ressuma de você?
De que almas
tedescas, francesas,lusas,
surgiram suas harmonias,
surgiram suas calmas e harmonias,
mansidões de cisne
e natural bondade
que musas,
sem tisne
inspiram-na
para a verdade?
Você comprova
Que o belo é bom
E na doçura infinita
De seu suave tom
O azul mora na mulher bonita
E tudo a que seu olhar incita
é ao bem, no limpo, ao som
de harpa, harmonia implícita.
Da Mirinha sapeca
Tico-tico no Fubá,
Ping pong,dança e peteca.
Dengues e truques
De uma iaiá,
Para a mulher da minha vida
Amorosa, meiga, amiga,
Dengo e ciúme escondidos.
Da miriam que a tudo se liga
À Ruça querida,
Flor de pessoa, amiga
Pessoa em flor, luz da vida,
Dona do meu secreto jardim,
Proprietária amorosa do melhor do meu mim.
Em Miriam mora um cristal
Uma escondida criança,
Mora a mãe especial
e a mulher
felizmente não fatal.
Embora a tal.
Que onde chega, brilha
E por que não dizer:
A mulher maravilha
Em Miriam mora o Natal,
Anjos de luz, bondade cabal,
Mora a guerreira de flores,
Cuja intuição a conduz
Para dona de meus amores.
Mirinha de todas as flores,
De açucena à bonina.
Ruça companheira de estrada
E de esperança.
E de esperança.
A da emoção
Funda e feminina.
Menina do meu coração.
Coração da minha menina
Do qual quero ser
P o guardião,
Escudeiro, mago medicina,
E de sua beleza o esteta,
Para ser, sempre,
De sua alma, o poeta.