Ah essa luz de um sol
Suave e brando
Que jamais, assim, passeara
Passeou...
Se em lânguidas linhas
És a pureza da esmera
Deixas salpicadas sensações de esferas
E de delírios risonhos.
Por nos sabermos sensíveis
Delicadamente conduzimos até a totalidade do outro
Na graciosa pantomima de mares e fontes
À bela linguagem dos murmúrios e suspiros.
Ah, as conjugações adormecidas nas cavernas
Que despertam nos hálitos das eras
Que nunca hibernam
No propósito de entoarem até que se faça a harmonia
Em primárias notas, ou bemóis e sustenidos
Deve ser vivenciado e cumprido
O que é anseio
O não vivido é vívido e claro!
É a sombra, e a luz que vejo.