Fui digna em morrer por ti, Nas eras dos gigantes fui teu escudo Cantei vitórias ao teu lado... Chorei derrotas por sangues de irmãos derramados.
Cravei espadas e punhais em peitos inimigos E me fiz tua sobre o leito, do rio Nilo...
Não me glorifique pelo amor por ti Respeite as eras em que distantes morremos Nem ao menos flores, jogamos ao vento...
Fui digna em morrer em teus braços, Sentindo a lagrima tua, molhar meus lábios! Fui digna de morrer ao teu lado... Morrer, protegendo-te do grande mal lançado.
Nem cigana, nem feiticeira ou amazonas... Fui teu escudo, tua espada teu punho! Por eras vago sem rumo... E nem que seja por um instante, Encontro-te para meu peito acalentar E reconhecer em vosso olhar, o brilho...
O brilho que os Deuses me fez apaixonar O grande Sol que ilumina minhas eras, Passe o tempo que passar...