DIZ-ME...

Diz-me...

Em que ponto do horizonte

a curva se desfaz

e se planifica a paisagem

onde mora a felicidade!

Diz-me...

Em que curva do caminho

o caminho é plano,

o mapa em relevo

e o desenho tem cores de verdade!

Diz-me...

Em que virtual perspectiva

eu encontro o toque,

o abraço quente das nossas mãos,

em que canto, em que enclave!

Diz-me...

Em que plano aberto se mede a certeza

das três dimensões

ou mesmo de todas

que quisermos dar à nossa realidade!

Diz-me...

Em que momento certo se acerta o tempo,

se pesa o futuro

na frágil balança

da nossa imponderabilidade!

Diz-me...