Se o sonho não fosse sonho
Seria rosto de realidade
Então enfeitei a realidade
Com cara de sonho
Bordei lençóis de ouro
Castiçais de prata
Teci palavras repletas de insanidade
Ousei mais
Cerquei-me de luzes da ribalta
Entoei um tango Argentino
Sem esquecer da Rosa na Lapela
Ao fim de tudo
Sentei-me à mesa
Jantei a sobremesa
E assisti
O fantasma da ópera.
Rose de Castro
A ‘POETA’