Psiu !
Silêncio !
O dia sai
A noite cai
O frio toma conta dos meus poros
Nos porões sombrios a teia,
Tecem as redes de intrigas
Na noite morena cravada de sonhos
Estrelas cadentes
Brilho demente
Da mente que mente
Sem eira
Nem beira
Só - mente doente
Que cala na noite
Sombria no açoite
O ventre que cresce
O cio embobrece
Na fêmea que passa,
Sem luz, sem graça
O fim do mistério,
Na vida, no cérebro
Na lua que cresce
No sol que entontece,
Psiu !
Psiu !